Após 2 meses, reforma do Calçadão não decola e vira casa de morador de rua

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Foto: Arquivo pessoal

Em quase dois meses, só foi montado o canteiro de obras na praça e uma pequena parte dos tapumes no Calçadão, além da retirada de floreiras e parte das estruturas do Calçadão. Na quinta-feira, um leitor do Diário enviou uma foto de um morador de rua dormindo dentro dos tapumes e questionou quando, afinal, a obra vai mesmo "sair do chão". A coluna cobrou a prefeitura, que respondeu que já chamou na quinta-feira mesmo a construtora responsável pela reforma para pedir agilidade. 

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Segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico, Ewerton Falk, o Executivo não está também satisfeito com o ritmo das obras e fez uma reunião nesta quinta com a construtora De Marco, de Erechim, que está fazendo a reforma como medida compensatória acertada com o município. Segundo Falk, a empresa alegou que desmobilizou os operários em função do feriadão de Carnaval e que eles voltarão a trabalhar na próxima segunda-feira, retomando os serviços no Calçadão.

- Apesar disso, trabalhamos com a data de entregar o Calçadão pronto em junho ou julho - afirmou Falk.

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Antes, havia ocorrido um impasse em relação ao custeio da obra, que custará R$ 1,1 milhão, mas Falk alega que esse problema foi resolvido.

O empresário e diretor da De Marco, Carlos Eduardo De Marco, informou à reportagem que a empresa terceirizada, contratada pela construtora para executar os tapumes, abandonou os serviços. Agora, a partir da próxima segunda-feira, a De Marco trará funcionários de Erechim (sede da construtora) para dar continuidade aos trabalhos.
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A PROPÓSITO
Apesar de o Brasil já chegar a oito casos do novo coronavírus e de a situação preocupar, há outras várias doenças mais letais e centenas de mortes diárias por assassinatos e acidentes de trânsito. Em média, cerca de 110 brasileiros morrem no trânsito por dia.